Cada mágoa abafada é um tijolo. Cada pergunta não respondida, um pouco de cimento-cola. Do silêncio às verdades silenciadas vamos construindo, aos poucos, o muro do nosso afastamento.
O toque do sinal dado pelo verbo que chama para a ação, qual cornetas ou clarins de um regimento (toque para pensar, toque para sentir, toque para agir), com Janice da Graça.
quarta-feira, 25 de abril de 2018
Omissões e mentiras
segunda-feira, 9 de abril de 2018
Não olhes para fora; olha para dentro.
O mais perigoso momento na trajectória de alguém que caminha por dentro, procurando vencer as montanhas dos seus obstáculos pessoais, é o momento em que se detêm, por demasiado tempo, olhando para fora, para os ritmos do mundo, para as conquistas dos outros.
sexta-feira, 6 de abril de 2018
Quem cabula mente, quem mente trapaceia, quem trapaceia falsifica, quem falsifica colhe para si ganhos que não mereceu, quem colhe o que não lhe pertence puxa o tapete ao outro, e por aí adiante. A forma de fazer uma coisa é a forma de fazer todas as coisas. a honestidade é um princípio de conduta subjacente e a desonestidade também.
segunda-feira, 2 de abril de 2018
VOICE OFF
She
could not speak
Her voice trapped inside her chest
She
could not speak
She could not bread
She could not dream
So many voices on her head
None of them was hers at all
So many things to do everyday
None of them to feel at all
She
could not speak
Her soul trapped inside her void
She
could not speak
She could not feel
She could not live
So many tears on her heart everyday
None on her eyes at all
So many smiles on her face all day long
None of them on her soul at all
She
could not speak
She could nor cry
She could not smile
Voiceless living
Made out of rules
Empty of live
domingo, 1 de abril de 2018
QUATRO ELEMENTOS
[Aos 6]
1.
Que
o fogo queime as palavras que destroem
Que
na minha voz traga calor e temperança
Que
nela cantem os pássaros da alvorada
Obrigada,
Prometeu
2.
Que
os meus mares sejam calmos
Que
a minha água seja para beber
Que
eu seja muita vida e pouca briga
Obrigada,
Posídon
3.
Que
o meu vento seja uma brisa
Que
eu saiba domar os meus vendavais
Que
eu seja águia, forte e leve
Obrigada,
Urano,
pai
4.
Que
a terra não me estranhe
Que
nela eu saiba criar casa
Que
as minhas raízes se plantem sem a violar
Obrigada,
Gaia, mãe
0.
Oráculo
de Delfos
Umbigo
do mundo
Assim
está para ser
Assim
será
Que
assim seja
Obrigada,
Eros
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