JANICE DA GRAÇA nasce na cidade do Mindelo, em São Vicente, essa ilha-cidade de Cabo Verde, um país que vulcanicamente irrompe do Oceano Atlântico para se posicionar no coração do mundo. O calendário dos Homens marcava o dia 24 de Maio de 1986.
Veio ao mundo com uma fome voraz de conhecimento e uma intensa necessidade de se exprimir. Tendo como mãe uma ávida leitora e como pai um talentoso artista, cresceu alimentando-se de letras e arte. De natureza curiosa, encontrou nos livros, desde muito cedo, janelas que se abriam para o mundo, permitindo-lhe abraçar, com a imaginação, aquilo que não podia tocar com os sentidos. Tinha cinco anos, e o seu primeiro livro de aventuras nas mãos e no coração.
Apaixonada pela palavra (e pelos silêncios!), pelas artes e pelas pessoas, frequenta o ensino normal, sempre inconformada e com essa vontade de algo mais que a fazia estar sempre em mil e uma atividades, dando voz e corpo ao associativismo, voluntariado e ativismo social e frequentando formações e workshops de natureza diversa.
Premiada com uma bolsa de estudos por mérito cívico e cultural, muda-se para Portugal, onde completa a sua formação superior em Políticas Sociais, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Interessando-se sobretudo pelo papel da educação e da arte na edificação da pessoa humana, realiza o estudo “A arte de intervir na sociedade: o recurso à arte na integração de crianças e jovens imigrantes de segunda geração” e é galardoada com o Prémio Cardeal Dom António Ribeiro, destinado a premiar o melhor aluno do Curso. Recebe uma proposta para continuar o percurso académico indo diretamente para o doutoramento, que acaba por recusar. Tem, nesse momento, muito vivo em si o chamado de retorno para as ilhas da Morabeza. Inicia assim um curso à distância e completa uma pós-graduação em Arte Educação na Universidade Aberta de Lisboa enquanto assume o papel de coordenadora dos Serviços de Ação Social da Universidade de Cabo Verde.
Participa também de conferências, apresentando artigos sobre educação, intervenção social e arte. Destaca-se, entre esses, o artigo apresentado no Encontro Internacional de Educação Artística (Mindelo. 2010), de título marcadamente poético: “A arte como uma técnica de sentimentos em termos sociais”.
Abandona as suas funções anteriores, decide responder ao chamado do mundo e troca a estabilidade pela aventura, engajando projetos globais, advogando causas e facilitando formações no âmbito das Nações Unidas e redes de voluntariado juvenil internacionais que a levaram a conhecer outros países, culturas e realidades, cunhando-lhe a alma com diversos padrões.
E amou. Amou e ama muito profundamente. E então, da necessidade de entender esse mistério que são as emoções, essa alma de palavras socorre-se de frases, versos, imagens e sons para existir.
Publicou diversos poemas e um conto, pela primeira vez, aos 15 anos, na obra coletiva de contos e poesia Revelações; foi premiada no concurso “Poetas para o Ano Novo”, organizado pelo Instituto Camões/Mindelo, que resultou numa antologia publicada com o mesmo nome; e vem partilhando poemas em formato digital e impressos em outras publicações, como a revista Magwana (Portugal, 2017).
Recentemente, sonhando a poesia abraçada ao cinema, criou o projeto "Curtas de Poesia", que reúne artistas de diversas áreas que se unem para casar estas duas formas de expressão.
Veio ao mundo com uma fome voraz de conhecimento e uma intensa necessidade de se exprimir. Tendo como mãe uma ávida leitora e como pai um talentoso artista, cresceu alimentando-se de letras e arte. De natureza curiosa, encontrou nos livros, desde muito cedo, janelas que se abriam para o mundo, permitindo-lhe abraçar, com a imaginação, aquilo que não podia tocar com os sentidos. Tinha cinco anos, e o seu primeiro livro de aventuras nas mãos e no coração.
Apaixonada pela palavra (e pelos silêncios!), pelas artes e pelas pessoas, frequenta o ensino normal, sempre inconformada e com essa vontade de algo mais que a fazia estar sempre em mil e uma atividades, dando voz e corpo ao associativismo, voluntariado e ativismo social e frequentando formações e workshops de natureza diversa.
Premiada com uma bolsa de estudos por mérito cívico e cultural, muda-se para Portugal, onde completa a sua formação superior em Políticas Sociais, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Interessando-se sobretudo pelo papel da educação e da arte na edificação da pessoa humana, realiza o estudo “A arte de intervir na sociedade: o recurso à arte na integração de crianças e jovens imigrantes de segunda geração” e é galardoada com o Prémio Cardeal Dom António Ribeiro, destinado a premiar o melhor aluno do Curso. Recebe uma proposta para continuar o percurso académico indo diretamente para o doutoramento, que acaba por recusar. Tem, nesse momento, muito vivo em si o chamado de retorno para as ilhas da Morabeza. Inicia assim um curso à distância e completa uma pós-graduação em Arte Educação na Universidade Aberta de Lisboa enquanto assume o papel de coordenadora dos Serviços de Ação Social da Universidade de Cabo Verde.
Participa também de conferências, apresentando artigos sobre educação, intervenção social e arte. Destaca-se, entre esses, o artigo apresentado no Encontro Internacional de Educação Artística (Mindelo. 2010), de título marcadamente poético: “A arte como uma técnica de sentimentos em termos sociais”.
Abandona as suas funções anteriores, decide responder ao chamado do mundo e troca a estabilidade pela aventura, engajando projetos globais, advogando causas e facilitando formações no âmbito das Nações Unidas e redes de voluntariado juvenil internacionais que a levaram a conhecer outros países, culturas e realidades, cunhando-lhe a alma com diversos padrões.
E amou. Amou e ama muito profundamente. E então, da necessidade de entender esse mistério que são as emoções, essa alma de palavras socorre-se de frases, versos, imagens e sons para existir.
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