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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Do amor e dos jogos de amor


Jogue, brinque, mas nunca brinque de amor. Na aposta de corações todos perdem e ninguém ganha. Fale pouco, não faça promessas, mas esteja lá todos os dias. Para gargalhar ou consolar, quando é preciso e quando não é. Sobretudo, não te esqueças que "eu te amo" se diz com o olhar, com os braços, com o cheiro e calor do teu corpo, o ter que ir e querer ficar, o despedir-se e voltar para mais um beijo. As vezes com gestos loucos. Porque o amor não pode seguir regras ou agendas. Um amor controlado é um amor morto. Amor é fera que se quer com garras e dentes. Só as palavras que venham depois disso contam. As outras são expressões vazias que não falam ao coração. Finalmente, quando tens a quem amar, faz do amor a tua prioridade. O gole de coragem antes da luta, o lugar para celebrares as vitórias, o refúgio para curar as feridas. Porque apenas esse mal e bem de amar é remédio para as vulgaridades da vida: abre os olhos ao por do sol, os ouvidos à música, os gestos à gentileza. Porque no final, não importa quem és ou o que conseguiste fazer, se te perdeste do amor e o coração está só, terás estado à superfície da vida. Esse lugar frio ou morno onde se acorda, estuda, ou trabalha, se julga e se alfineta os outros, se dorme mas pouco se sonha, se namora, se casa, se tem filhos, se faz sexo e, ainda assim, não se vive de verdade.


sábado, 19 de maio de 2018

Sobre o bem e o mal


Quando o coração vem puro, todo o mal nos passa ao lado. Só nos atinge de verdade o mal que nós próprios perpetuamos.