Jogue, brinque, mas nunca brinque de amor. Na aposta de corações todos perdem e ninguém ganha. Fale pouco, não faça promessas, mas esteja lá todos os dias. Para gargalhar ou consolar, quando é preciso e quando não é. Sobretudo, não te esqueças que "eu te amo" se diz com o olhar, com os braços, com o cheiro e calor do teu corpo, o ter que ir e querer ficar, o despedir-se e voltar para mais um beijo. As vezes com gestos loucos. Porque o amor não pode seguir regras ou agendas. Um amor controlado é um amor morto. Amor é fera que se quer com garras e dentes. Só as palavras que venham depois disso contam. As outras são expressões vazias que não falam ao coração. Finalmente, quando tens a quem amar, faz do amor a tua prioridade. O gole de coragem antes da luta, o lugar para celebrares as vitórias, o refúgio para curar as feridas. Porque apenas esse mal e bem de amar é remédio para as vulgaridades da vida: abre os olhos ao por do sol, os ouvidos à música, os gestos à gentileza. Porque no final, não importa quem és ou o que conseguiste fazer, se te perdeste do amor e o coração está só, terás estado à superfície da vida. Esse lugar frio ou morno onde se acorda, estuda, ou trabalha, se julga e se alfineta os outros, se dorme mas pouco se sonha, se namora, se casa, se tem filhos, se faz sexo e, ainda assim, não se vive de verdade.
O toque do sinal dado pelo verbo que chama para a ação, qual cornetas ou clarins de um regimento (toque para pensar, toque para sentir, toque para agir), com Janice da Graça.
quinta-feira, 31 de maio de 2018
Do amor e dos jogos de amor
sábado, 19 de maio de 2018
Sobre o bem e o mal
Quando o coração vem puro, todo o mal nos passa ao lado. Só nos atinge de verdade o mal que nós próprios perpetuamos.
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