Há cães que ladram lá
fora
Há uma expressão parada no meu rosto
Uma hesitação no pensamento que toca as teclas
Um silêncio na minha alma de latir
Há cães que ladram lá fora
Na falta de sono que me recusa deixar
A noite já não é minha amiga
A manhã tarda, mas não a espero
Há cães lá fora, que ladram à noite
E a noite se vai escoando devagar, sem sobressalto
Mas há os filhos da noite, cá dentro, que ladram aos cães
Que adormecem calados, de cauda morta e saliva pálida
©Janice da Graça
in "Poetas para o Ano Novo", 2017, Instituto Camões, Mindelo
Há uma expressão parada no meu rosto
Uma hesitação no pensamento que toca as teclas
Um silêncio na minha alma de latir
Há cães que ladram lá fora
Na falta de sono que me recusa deixar
A noite já não é minha amiga
A manhã tarda, mas não a espero
Há cães lá fora, que ladram à noite
E a noite se vai escoando devagar, sem sobressalto
Mas há os filhos da noite, cá dentro, que ladram aos cães
Que adormecem calados, de cauda morta e saliva pálida
©Janice da Graça
in "Poetas para o Ano Novo", 2017, Instituto Camões, Mindelo
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