O toque do sinal dado pelo verbo que chama para a ação, qual cornetas ou clarins de um regimento (toque para pensar, toque para sentir, toque para agir), com Janice da Graça.
terça-feira, 10 de março de 2020
E SE O TEU CÉREBRO TE ESTIVER A PROTEGER DE SOFRER, IMPEDINDO-TE DE SER FELIZ?
Isso pode, a primeira vista, parecer estranho e controverso, mas estou em crer que, ocultas sob as nossas mais intensas rejeições, estão as nossas maiores vontades, as nossas coisas mais sagradas.
Por vezes, dizemos que não. Recusamos. Repudiamos. Afastamo-nos. Nem sempre esse movimento vem do repúdio ao que rejeitamos/ abdicamos. Por vezes, vem de um tal sentido de importância e vontade, aliado a um medo inconsciente de se perder [e do vazio que fica depois de se estar tão cheio] ou de que não dê certo [e do penoso que é falhar quando realmente importa]. Enganamo-nos. E nem sempre sabemos. Mecanismos de auto-engano. A [des]confortável Zona de conforto. A pretensa indiferença. A corrida, a anestesia, a busca. A volta ao bilhar grande. A complexificação da coisa mais simples. A comodidade.
Não nos permitimos. Recordo-me, de repente, sobre um artigo que li, há algum tempo. Falava das cinco coisas que pessoas à beira da morte se lamentavam, escrito por uma enfermeira que cuidava de casos terminais. A mais frequente era: "arrependo-me de não me ter permitido ser mais feliz".
Para hoje, três votos, para todos nós:
1. que a sabedoria de entender o que o nosso coração tem, deveras, vontade, nos chegue antes que seja tarde;
2. que as armadilhas do nosso medo não nos desviem das nossas verdades, que o ego não cubra o ser e que a covardia disfarçada de tanto faz não nos afaste daquilo que verdadeiramente importa.
3. que nos permitamos ser felizes! É preciso permitir para que aconteça.
© Janice da Graça
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